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Sindicato Nacional e Democrático dos Professores

Reunião negocial entre o ME 02.02.21

Reunião negocial entre o ME e todas as organizações sindicais de professores que decorreu dia 2 de fevereiro, pelas 16.30h, sobre as seguintes propostas legislativas apresentadas pelo ministério:
 
  1. Alteração ao Despacho n.º 7424/2018, de 6 de agosto de 2018, que prevê o reconhecimento da profissionalização em serviço mediante a conclusão do curso ministrado pela Universidade Aberta ou outra instituição de ensino superior ;
  2. Alteração ao Despacho n.º 779/2019, de 18 de janeiro, que define as prioridades de formação contínua dos docentes, bem como a formação que se considerada abrangida na dimensão científica e pedagógica;
  3. Normas que estabelecem medidas excecionais e temporárias na área da educação, no âmbito da pandemia da doença COVID-19.
 
Presentes por parte do ME a Senhora SE da Educação, Senhor SE Adjunto e da Educação, bem como representantes das Finanças e da Administração Pública.
 
Quanto ao ponto um, e após o esclarecimento introdutório por parte da Senhora SE informando que a proposta é no sentido de alargar a profissionalização em serviço a todas as instituições de ensino superior, a FENEI / Sindep chamou a atenção para a necessidade de se assegurar a qualidade do ensino e da própria profissionalização, bem como a conjugação do previsível aumento de docentes profissionalizados com o necessário aumento do número de vagas de quadro.
Relativamente ao ponto dois, embora reconhecendo como positiva a consideração das ações de formação de "capacitação digital" na dimensão científico-pedagógica de todos os grupos de recrutamento, alegamos que deve ser significativamente aumentada a oferta formativa creditada - a qual deve ser gratuita e dentro do horário laboral -, ou diminuir a atual percentagem obrigatória para a formação creditada - no mínimo  80% -, no sentido de se poder abranger a restante formação não creditada a que os professores são obrigados a recorrer, não só por falta de oferta dos centros de formação, mas porque necessitam mesmo para o desempenho das suas funções. A FENEI / Sindep defendeu ainda que este alargamento das áreas de formação proposto pelo ministério apenas até 31 de julho de 2022, fosse tornado definitivo e de preferência abrangendo também as ações de formação em TIC.
Quanto ao ponto três, após esclarecimento que o normativo em causa é para incluir no Decreto-Lei nº 14-G/2020 no elenco da medidas excecionais e temporárias, a FENEI / Sindep salientou a necessidade de ficar bem claro no diploma, ou em instruções a enviar às escolas, que as férias dos docentes têm que ser marcadas de forma a que nenhum docente fique prejudicado, respondendo a Senhora SE que isso é garantido, uma vez que o objetivo é apenas que os diretores tenham em conta a nova realidade do calendário escolar, sendo as férias marcadas com o estipulado no ECD, não podendo resultar prejuízo para qualquer docente.
Após pedido de esclarecimento da FENEI / Sindep, foi dito pela Senhora SE que o despacho que definirá os prazos do ciclo avaliativo é para negociar com os sindicatos.
 
Defendeu ainda a FENEI / Sindep a necessidade de agendamento de reuniões negociais sobre a problemática da avaliação / progressão, teletrabalho, definição clara de serviço letivo e não letivo, recuperação do tempo de serviço em falta e aposentação.
 
Em intervenção final, o Senhor SE Adjunto e da Educação justificou o atraso na entrega de computadores com o bloqueio dos "frugais" na U.E, e problemas logísticos com a China.
Ficou em aberto a possibilidade de compensação, por exemplo em sede de IRS, aos professores pelos gastos com equipamento, Internet, etc, bem como a possibilidade de a escola ter que resolver as situações de docentes que aleguem não ter condições em casa para o ensino não presencial.
Foi finalmente referido pelos representantes do ministério que  a testagem /rastreio Covid foi alargada a toda a comunidade escolar e revelou pouca incidência, tendo sido apenas durante 3 dias porque entretanto deu-se a suspensão das atividades. Foi também dada a informação que as escolas de acolhimento vão manter a testagem. Quanto à vacinação prevalece o critério da idade.
 
A FENEI / Sindep terminou por referir que as futuras convocatórias sejam feitas com antecedência razoável para que os sindicatos tenham tempo para analisar e discutir as propostas.
 
Lisboa, 2 de fevereiro de 2021
 
A Direção

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Os Sindicatos da Educação e as Escolas Inclusivas: Promover a Diversidade na Educação

embracing diversity in education

No dia 18 de janeiro realizou-se o Seminário online - Os Sindicatos da Educação e as Escolas Inclusivas: Promover a Diversidade na Educação, organizado pelo Comité Sindical Europeu de Educação [CSEE].


Estiveram presentes 32 países e cerca de 60 especialistas em igualdade e inclusão na educação.
A diretora do CSEE, Susan Flocken, no seu discurso de abertura, salientou a importância deste Seminário “como uma oportunidade de partilha de experiências, mas também como uma ocasião para se discutir a estratégia dos Sindicatos para intensificar a igualdade e inclusão na educação, junto dos governantes como a garantia de um ensino de qualidade e a resiliência da nossa democracia ”.

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Encerrar as Escolas já!

Em 10 de setembro passado divulgámos um texto (Vacinação dos Docentes) sobre as nossas preocupações com a abertura do ano letivo 2020/2021 na forma de regresso às aulas presenciais. Em bom rigor vivíamos um sentimento contraditório que valorizava o ensino presencial e temia a forma como o ME ia acompanhando e propondo soluções no mínimo arriscadas.

E, de forma clara, mas não alarmista, sublinhávamos "muitas preocupações quanto à forma como esse regresso e respetiva organização e logística estava a ser organizado". E alertávamos para que, ao contrário do que as autoridades sugeriam, e parecem ainda sugerir, "A maioria dos especialistas a nível mundial estão de acordo em considerar a escola como um local de fácil propagação do vírus". De facto a circulação de pessoas provocada pela abertura das escolas não se fica exclusivamente pelos alunos e docentes. Devemos lembrar-nos de pais, avós e outros, num total provável de dois milhões de pessoas. Quebrar a circulação do vírus pressupõe abrandar essa circulação de pessoas.

Mas querendo abrir as escolas dever-se-iam tomar medidas que minimizassem os riscos. E desde início nos pareceu andar a brincar com o fogo. Passou-se e passa-se a ideia de que os docentes (e não docentes) não deveriam ser considerados prioritários por não apresentarem risco acrescido. Muitos leram que nas escolas o vírus não ataca. Esta conclusão também resultava de regras de organização dentro das escolas aparentemente mais permissivas que as adotadas designadamente nos espaços comerciais. O mesmo se podendo dizer das regras de confinamento aplicadas aos docentes e alunos expostos ou contaminados.

Defendemos a vacinação anti-covid com prioridade para os docentes e não docentes. De facto, fomos os primeiros a defender a integração do pessoal docente e não-docente das escolas entre os grupos prioritários no acesso à vacinação.

Defendemos no atual contexto o encerramento das escolas e, iniciar desde já, o levantamento de medidas para, num prazo razoável mas claramente suficiente virmos a abrir as escolas em segurança.

Até lá, lembramos que o encerramento das escolas não implica que os alunos fiquem sem aulas. No ano passado o governo fez um investimento significativo nas infraestruturas do ensino à distância, o qual na altura foi apresentado como sendo um êxito e iniciou a distribuição de computadores pelos alunos para que estes pudessem aceder às aulas online. Ou seja, existem alternativas que permitem temporariamente e em simultâneo assegurar as aulas e o confinamento.

Declaramos novamente toda a nossa disponibilidade para encontrarmos soluções que permitam proteger as comunidades educativas, ajudando a combater a pandemia e a reabrir as escolas em segurança, se forem encerradas como defendemos. 

 Lisboa, 20 de janeiro de 2021. O Secretário-geral, (João Rios)

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O SINDEP, Sindicato Nacional e Democrático dos Professores, é um sindicato filiado a nível nacional na UGT e a nível europeu e mundial na Internacional da Educação e desde sempre ligado à defesa dos direitos dos trabalhadores em geral e dos educadores de infância e professores portugueses em particular.

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