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Sindicato Nacional e Democrático dos Professores

CONTAGEM INTEGRAL DO TEMPO DE SERVIÇO - 18.12.2018

Governo mantém inflexibilidade e intransigência,
Professores lutarão contra a injustiça e a discriminação!

A reunião de negociação suplementar, requerida pelas organizações sindicais de docentes, realizada hoje, 18 de dezembro, confirmou a posição inflexível e intransigente de um governo que, à margem da lei, insiste em apagar 6,5 anos de trabalho cumprido pelos professores. E nem o facto de nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores o tempo ser integralmente contabilizado, acentuando a discriminação imposta a quem exerce funções no continente português, levou o Governo da República a alterar uma posição que, ao longo de um ano de negociações, manteve inamovível. Soube-se hoje, pelos representantes da Educação e das Finanças, que cumprir a lei e contar todo o tempo de serviço aos professores constituiria uma “cedência” que o governo não estava disposto a assumir. «ver mais»

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REUNIÃO ME / PLATAFORMA SINDICAL - 06.12.2018

O SINDEP, integrando a Plataforma dos sindicatos da educação, participou ontem numa reunião, ou melhor, num encontro com o Ministério da Educação, encontro esse agendado pelo ME para as 18h do dia 6 e de cujo agendamento fomos notificados às 18.11h do dia 5.

Após um protesto inicial generalizado por parte dos sindicatos em virtude do agendamento de um dia para o outro, sabendo o ME que alguns dirigentes sindicais têm que se deslocar centenas de quilómetros, deu o ME início à conversa, agradecendo a presença de todos mas sem explicar o porquê da pressa.

A Senhora Secretária de Estado Adjunta e da Educação comunicou apenas que o ministério pretendia iniciar uma nova negociação para cumprimento do que a Assembleia da República decidiu sobre a recuperação do tempo de serviço congelado, mas com as mesmas premissas anteriores à aprovação do Orçamento de Estado para 2019, por no entendimento do ME a norma aprovada na Lei do Orçamento de Estado de 2019, sobre o assunto em questão, ser igual à da Lei do Orçamento de Estado de 2018, ou seja: obriga o ME a negociar com os sindicatos, mas não diz que o tempo congelado tem que ser integralmente recuperado.

Perante tal informação, e com estranheza pelo facto de o ME pretender cumprir uma norma mesmo antes de a mesma entrar em vigor (!) , os sindicatos manifestaram com veemência o seu desacordo com a interpretação do ME, reafirmando que, de acordo com o que foi aprovado pela AR, o que há para negociar é o prazo e o modo, porque o tempo a recuperar é a totalidade do tempo congelado, que foi serviço efectivamente prestado pelos professores, e que não aceitamos que seja apagado.

O SINDEP lembrou a solução da Madeira, com uma recuperação do tempo todo, faseadamente, e relembrou as opções que já antes tínhamos defendido, nomeadamente com a possibilidade de algum do tempo a recuperar ser substituído por bonificação no acesso às vagas dos 5º e 7º escalões, ou na aposentação, sempre como opção do docente.

A Senhora Secretária de Estado reafirmou a posição do ministério, acrescentando que se os sindicatos não alterassem a sua posição sobre a recuperação integral do tempo, não se poderia iniciar a negociação.

Por sua vez os sindicatos reafirmaram que o tempo a recuperar são 9 anos, 4 meses e 2 dias, dando-se assim por terminado o encontro, sendo generalizada a sensação de que o ME anda a brincar com os professores, com os dirigentes sindicais e com a própria Assembleia da República.

O SINDEP irá em breve reunir com os restantes sindicatos da Plataforma para gizar a estratégia e formas de luta a propor aos professores, prevendo-se para 2019 uma enorme mobilização.

A Direção

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A recuperação do tempo de serviço dos docentes deve ser integral e similar em todo o território nacional

A decisão da Assembleia da República sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores deixou isolado o governo e o partido socialista. Esse isolamento agudizou-se hoje com o anúncio do presidente do governo dos Açores.

“Quero tornar público que dei já orientações aos senhores membros do Governo com as áreas da Administração Pública e da Educação para que seja aberto um processo negocial regional com as estruturas representativas dos professores com o objetivo de definir um modelo de contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira dos professores açorianos” A proposta do executivo apontará para a “recuperação do tempo de serviço prestado em funções docentes deve ser integral “.

A recuperação “deve ser concretizada de forma faseada e constante, em seis anos, sem qualquer condicionante ou restrição orçamental”, e a recuperação do tempo de serviço dos docentes açorianos deve iniciar-se em 01 de setembro de 2019.

Lembre-se que no caso dos docentes açorianos estão por recuperar somente 7 anos.

Entretanto, como é do conhecimento público, na Madeira, o governo e as organizações sindicais chegaram a acordo.

Em face desta nova realidade, exige-se que o governo retire a imposição dos 2 anos, 9 meses e 18 dias não enviando o decreto-lei para a Presidência da República.

Se tal não acontecer, esperamos que o Sr Presidente da República o não promulgue.

Desta forma o SINDEP está preparado para encetar novas negociações. As organizações sindicais dos docentes devem ser convocadas para discutir o prazo e o modo de recuperar os 9 anos, 4 meses e 2 dias que estiveram congelados.

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NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL

RECUPERAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO CONGELADO

Respeito e Justiça

Professores esperam que amanhã seja dado o primeiro passo

Amanhã, 26 de novembro, é um dia muito importante para os professores. Votam-se, na Assembleia da República, os primeiros artigos na especialidade do Orçamento do Estado para 2019 e, dessa votação, esperam que seja dado o primeiro passo para a recuperação de todo o tempo de serviço que esteve congelado – 9 anos, 4 meses e 2 dias – o que, a acontecer, será justo, sendo considerado pelos professores uma manifestação de respeito da parte dos que contribuírem para isso.

Recorda-se que quatro partidos – CDS-PP, PSD, PCP e BE – apresentaram propostas que, no seu conjunto, têm por pressuposto, correto, o facto de o Governo não ter cumprido o disposto no OE de 2018 (negociar o prazo e o modo de recuperar o tempo de serviço cumprido) e apontam para um modelo de recuperação faseada, dando-lhe sustentabilidade financeira.

Para os professores, será importantíssimo que o artigo 16.º do OE para 2019 reconheça o incumprimento do artigo 19.º do anterior, recuperando a sua formulação, aponte para uma solução semelhante à encontrada na Madeira (tendo obtido o apoio de todos os partidos e sindicatos) que uniformize o todo nacional e deixe aberta a possibilidade de, por opção, a recuperação do tempo de serviço ter impacto na aposentação. Neste sentido, a convergência entre todos os partidos é perfeitamente possível, até porque as suas propostas se complementam, podendo a solução final contemplar um pouco de cada proposta.

Esta convergência entre os partidos, ao contrário do que afirmou o Primeiro-Ministro, nunca poderá ser entendida como “coligação negativa”, uma vez que todas as convergências destinadas a resolver problemas e a repor a justiça são sempre positivas.

Amanhã, repete-se, será um dia muito importante para os professores portugueses que, dando o seu melhor na escola, esperam ser respeitados e tratados com justiça, sobretudo por quem representa os cidadãos portugueses, que ajudam a formar!

Lisboa, 25 de novembro de 2018.
As Organizações Sindicais de Professores e Educadores

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ULTRAPASSAGENS NA CARREIRA RESULTANTES DA APLICAÇÃO DA PORTARIA Nº 119/2018, DE 4 DE MAIO

Na sequência da decisão unilateral do Governo em regulamentar o regime do reposicionamento sem acautelar a situação dos docentes que ingressaram na carreira antes de janeiro de 2011, e que agora poderão ser ultrapassados por colegas a reposicionar pela aplicação da Portaria nº 119/2018, de 4 de maio, está o SINDEP – Sindicato Nacional e Democrático dos Professores a reunir os elementos necessários à instauração das ações judiciais necessárias para a reposição da justiça.

Caso se enquadre ou se venha a enquadrar nesta situação, e pretenda o recurso a esta via, solicitamos que nos envie para o e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. os seguintes dados:

NOME
Nº DE SÓCIO
AGRUPAMENTO / ESCOLA NÃO AGRUPADA
CONCELHO (do Agrupamento ou Escola onde trabalha)
DATA DE INGRESSO NA CARREIRA (data de entrada no quadro)
ESCALÃO atual e respetiva data de acesso
TEVE BONIFICAÇÃO? QUANTO TEMPO?
DATA PREVISTA PARA A MUDANÇA DE ESCALÃO
TEMPO DE SERVIÇO total para progressão (sem o tempo congelado)
TELEMÓVEL
E-MAIL

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O SINDEP, Sindicato Nacional e Democrático dos Professores, é um sindicato filiado a nível nacional na UGT e a nível europeu e mundial na Internacional da Educação e desde sempre ligado à defesa dos direitos dos trabalhadores em geral e dos educadores de infância e professores portugueses em particular.

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