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Sindicato Nacional e Democrático dos Professores

Balanço da Greve Nacional da Administração Pública

Greve Nacional da AP com balanço muito positivo em todos os setores
Governo ainda tem tempo de avançar com proposta de aumentos reais

A FESAP saúde todos os trabalhadores da Administração Pública que, despendendo de um dia do seu precioso salário, demonstraram, através de uma grande adesão à Greve desta sexta-feira, a sua oposição clara e firme aos aumentos salariais de 0,3% constantes na proposta de Orçamento do Estado para 2020 e à quase total ausência de negociação coletiva que se verifica atualmente no setor público. «ver Nota de Imprensa»

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GREVE NACIONAL - 31 de janeiro

FESAP Greve 31janeiro

Colega,

Como sabes o nosso sindicato subscreve o pré-aviso de greve emitido pela FESAP para o próximo dia 31 de Janeiro. No entanto queremos deixar bem claro que o que nos move para esta greve não é apenas a recusa do enxovalho público que o Governo nos faz ao propor aumentos salariais de 0,3%.

De facto nós professores temos muitas e mais gravosas razões para avançarmos para a greve.

Vamos estar em greve porque continuamos a não aceitar

. que nos seja roubado tempo de serviço efectivamente prestado;

. que nos sejam impostos horários de trabalho abusivos e ilegais que mascaram a actividade lectiva de componente não lectiva;

. a degradação das condições de trabalho a que estamos sujeitos em escolas que, se fossem privadas, seriam fechadas pelos inspectores de trabalho da ACT, tal a degradação que atingiram;

. ser cidadãos de segunda a quem são negados os mais elementares direitos laborais, como sejam o de vermos as nossas condições de saúde serem regulamente monitorizadas pela medicina do trabalho, por forma a aferirmos a que ponto as condições em que exercemos a nossa nobre profissão, condições essas da exclusiva responsabilidade do nosso empregador, o Ministério da Educação, estão a arruinar a nossa saúde, e podermos ser ressarcidos dos danos sofridos;

. o constante adiamento da idade da reforma não seja acompanhado de medidas que nos protejam e aliviem a carga física e psicossocial associada a uma das profissões de maior exposição, como é a nossa;

. assistir impávidos e serenos ao aumento exponencial da violência exercida sobre nós no nosso local de trabalho, que cada vez mais extravasa as fronteiras da coacção psicológica e envereda pela agressão física, sem que a nossa tutela assuma medidas eficazes de prevenção e protecção, nem persiga e actue directa e firmemente sobre os autores dessas agressões;

. a atitude vergonhosa das juntas médicas da ADSE e da CGD que, ao arrepio da independência do acto médico, optam pela submissão mais vergonhosa à entidade empregadora e consideram “aptos” para o trabalho colegas por vezes em estados quase terminais de doenças incuráveis, agudizando-lhes o sofrimento e manifestando um total desrespeito pela dignidade não apenas do professor mas da pessoa humana.

É por isto e muito mais e não apenas pela revolta contra o miserabilismo da “esmola” do aumento dos 0,3% que fazemos greve e apelamos a que todos os colegas a façam.

Preferimos negociar mas, quando o outro lado se revela surdo, estaremos na rua a fazer-nos ouvir.

Quem não vai à luta sai sempre derrotado

Pré-Aviso de Greve

Cartaz

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Reunião da FENEI / SINDEP com o ME em 22.01.20

REUNIÃO COM MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COMPLETAMENTE INCONSEQUENTE

As associações sindicais foram de início informadas de que esta não era uma reunião negocial. A reunião foi marcada para apresentação da equipa ministerial e para ouvir os sindicatos.

Foi apresentada a equipa, a qual é idêntica à anterior com a “substituição” da ex-Secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão, pela atual, Susana Amador.

Após as respetivas saudações, o Ministro manifestou abertura para negociação, sem concretização de matérias nem calendarização.

Cada sindicato teve dez minutos para apresentar as suas preocupações, questões e reivindicações. 

Por parte da FENEI/SINDEP foram elencados os seguintes assuntos:

- Necessidade de constituição de mesas negociais (nota prévia);

- Recuperação da totalidade do tempo congelado;

- Chamada de atenção para a existência de outros grupos de docência sem professores para além dos que surgem na “Nota Informativa” da DGAE (Inglês, Informática, Geografia), designadamente Matemática, Português e Inglês do 1º ciclo;

- Definição correta dos Horários docentes, designadamente impossibilitando a ocupação do tempo para trabalho individual com reuniões e definindo de forma clara o que é letivo e o que não é;

- Nos concursos definir intervalos de horários mais curtos (devem ser 5 em vez de 3);

- Vinculação dos docentes contratados, em função das reais necessidades de horários;

- Progressões – regularização na plataforma (queixas);

- As reduções da componente letiva (Artº 79) devem privilegiar outras atividades que não as de substituição de docentes e as de apoio a alunos, como acontece atualmente;

- Critérios uniformes para as avaliações, para que os centros de formação realizem as aulas observadas em tempo útil de forma a evitar prejuízos acrescidos;

- Projeto “três em linha”, ponto da situação (conciliação entre a vida profissional e familiar);

- Ultrapassagens na carreira – alguma solução político-legislativa prevista?;

- Regulamentação da possibilidade de trabalho a tempo parcial para os docentes;

- Férias após baixa prolongada - cumprimento do acórdão do STA relativamente aos docentes do regime convergente.

O ministro agradeceu os contributos, sem responder às questões, referindo que negociará com os sindicatos sempre que se justifique ou que a lei assim o exija, sem no entanto priorizar matérias nem definir calendarização.

Enfatizou a questão da violência nas escolas no sentido de dizer que o ministério da educação está a fazer o que deve ser feito, acompanhando as situações, e que os casos reportados ao ME têm vindo a diminuir, apesar de uma maior divulgação na comunicação social, entendendo também o ME que a agressão a professores, ou a qualquer membro da comunidade escolar, já é na lei um crime público e como tal não é necessária a apresentação de queixa para que o Ministério Público abra o processo.

Referiu ainda que o ME está a preparar as listas de acesso aos 5º e 7º escalões e que irão ocorrer alguns ajustamentos no OAL (sem esclarecer quais).

Terminou dizendo que o ME vai analisar os assuntos apresentados pelos sindicatos.

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Nota Informativa: Necessidades Temporárias

Durante este ano letivo, em certas zonas geográficas, existem alguns constrangimentos no preenchimento de horários dos grupos de recrutamento 300 (Português), 330 (Inglês), 420 (Geografia) e 550 (Informática). Face a esta situação a Direção-Geral da Administração Escolar elaborou uma Nota Informativa que pode ser consultada «aqui».

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O SINDEP, Sindicato Nacional e Democrático dos Professores, é um sindicato filiado a nível nacional na UGT e a nível europeu e mundial na Internacional da Educação e desde sempre ligado à defesa dos direitos dos trabalhadores em geral e dos educadores de infância e professores portugueses em particular.

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